No dia nacional de paralisação e
manifestações rumo a greve geral, o SINFEMP – Sindicato dos Funcionários
Municipais de Patos e Região reuniu trabalhadores que saíram às ruas de Patos
para protestar contra a precarização do trabalho no Brasil e a corrupção, uma
prática cada vez mais frequente e que traz grandes estragos para o povo
brasileiro, que tem que cobrir o rombo através do aumento dos impostos e de um
arrocho fiscal sem precedentes.
Representantes de várias
categorias de trabalhadores, a exemplo da Cagepa, Energisa também integraram as
manifestações Patos organizada pelo SINFEMP e CTB – Confederação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Do Sindicato dos Correios, que fazia
mobilização ao lado, também se juntou ao grupo.
A presidente do SINFEMP, Carminha
Soares, destacou a violência que vem acontecendo no país contra os direitos
trabalhistas, conquistas alcançadas ao longo da história e que precisam que a
sociedade diga não a essa precarização, a exemplo da terceirização que está
acontecendo e que trará grandes prejuízos aos trabalhadores brasileiros.
O vice-presidente do Sindicato,
José Gonçalves, disse que os trabalhadores serão incansáveis na luta para a
manutenção de seus direitos constitucionais. “Agente está lutando contra a
opressão aos trabalhadores, retirada de seus direitos, contra a terceirização, e
ao arrocho fiscal, que para salvar suas finanças, o governo deve aprovar várias
mudanças que farão estragos nos direitos dos trabalhadores. Vamos pra ruas
dizer não a essa política perversa do governo federal. As mobilizações serão
constantes para garantir nossos direitos”, desabafou Gonçalves.
Carminha Soares e José Gonçalves
criticaram duramente o processo de terceirização, uma realidade que precariza
cada vez mais as relações de trabalho, cortando as conquistas trabalhistas
conseguidas historicamente através de muito embate, muita pelos trabalhadores
brasileiros.
Gonçalves denunciou o descaso das
prefeituras da regional Patos de não cumprirem os planos de cargos, carreira e
salários de seus funcionários. Também cobrou da Prefeitura de Patos os acordos
firmados dentro da campanha salarial deste ano e pediu que a prefeita Francisca
Motta envie à Câmara Municipal o quanto projetos como o de isonomia salaria,
nova redação do estatuto do servidor, dentre outras.
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