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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Enquanto esperam chuvas, agricultores de Quixaba buscam alternativas de sobrevivência em outras atividades


As poucas chuvas registradas este ano no município de Quixaba, município localizado a cerca de 290 Km da capital João Pessoa, cuja maioria da população sobrevive das atividades agropecuárias, deram esperanças de bom inverno e de imediato a Prefeitura Municipal autorizou o corte de terra, preparo do solo para receber as sementes. Só que o baixo índice pluviométrico fez com que o corte de terra fosse interrompido até que o inverno se confirme.

Dos mais de 150 produtores rurais, supera 50 os que tiveram as terras cortadas pelas máquinas do município, que está colocando à disposição das famílias do campo 500 horas de trator para facilitar no plantio. Como a queda da safra em 2014 chegou a 70% ainda existe muita expectativa sobre o inverno deste ano.

Mas enquanto aguardam ajuda dos céus, muitos procuram outras cidades, a exemplo de Patos para manter ocupação e sustento da família. Segundo o secretário de agricultura de Quixaba, Paulo Monteiro, muitos agricultores estão desenvolvendo outras atividades, especialmente na área da construção civil, dentre outros serviços. Outros preferiram ir a outras localidades onde as chuvas estão sendo mais benévolas para trabalhar na agricultura.

Algumas atividades ainda persistem no município, mesmo enfrentando sérias dificuldades, a exemplo da criação de galinha caipira, de suínos, caprinos e ovinos, além da plantação, pequena, da pimenta, que vinha surpreendo e atraindo produtores para essa cultura. “A pimenta não vive seus melhores dias. Pouca chuva e o mercado não está muito atrativo nesse momento”, explicou o rendimento da pimenta em Quixaba, o secretário.

A Prefeitura disponibilizou um ônibus para transportar esses trabalhadores que precisam ganhar seu pão em Patos, que fica a 13  quilômetros de Quixaba.

O abastecimento de água potável da zona rural vem sendo feito por quatro caminhões pipa, sob coordenação do Exército. Em relação ao Seguro Safra, das 145 famílias cadastradas ano passado, apenas 62 receberam as parcelas, um total de cinco, cada uma de R$ 170,00, para ajudar nos prejuízos acumulados pelas famílias pela insuficiência de chuvas.


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