Mutirão foi realizado em parceria
com as secretarias municipal e estadual de Saúde
O Hospital Geral de Taperoá (HGT)
concluiu nesta quarta-feira (01), as 31 cirurgias de catarata agendadas durante
mutirão realizado no último dia 18 de setembro em parceria com as Secretarias
de Saúde de Taperoá e do Estado. Segundo o diretor geral do Hospital, Alex
Cabral, as cirurgias realizadas foram todas de pacientes de Taperoá e duas
pessoas da cidade de Assunção. As intervenções foram realizadas com sucesso em
dois dias: na terça (30) e quarta-feira (01). Todos os pacientes que fizeram a
cirurgia possuíam catarata avançada e foram selecionados durante uma triagem
realizada no HGT no dia 18 de setembro.
Conforme explicou o diretor geral
do Hospital, as intervenções tiveram início na terça-feira (30), à tarde,
quando 15 pessoas foram operadas. Na quarta-feira (01), último dia do mutirão
de cirurgias, o médico oftalmologista, Fabiano Brandão, operou mais 16 pessoas,
concluindo a ação às 12h30. Todas as cirurgias foram realizadas no bloco
cirúrgico do HGT, com o apoio de dois enfermeiros, um auxiliar de enfermagem e
dois técnicos de enfermagem. Um dos enfermeiros e os dois técnicos de
enfermagem foram cedidos pelo Hospital.
Dona Alice Maria Queiroz, de 76
anos, foi uma das pessoas que passaram pelo procedimento e agradeceu muito pela
ação. “Foi muito bom fazer essa operação porque eu vinha fazendo diversos
óculos e nada adiantava. A catarata já estava aumentando nos meus dois olhos.
Estava quase cega. Agora estou muito feliz, repousando e seguindo direitinho as
recomendações do médico e enxergando bem”, disse a paciente, aliviada por não
ter se deslocado até Campina Grande para fazer a cirurgia. “Foi uma benção de
Deus poder fazer tudo aqui em Taperoá, sem ter que viajar até Campina Grande ou
João Pessoa, até porque eu já tenho uma idade avançada para isso”, comentou
ela, elogiando o atendimento no hospital que integra a rede estadual de saúde.
Durante todo o dia em que os
pacientes estiveram no Hospital, foi disponibilizado lanches e almoço. De
acordo com o diretor do Hospital, Alex Cabral, os pacientes chegavam pela manhã
cedo, faziam um lanche e aguardavam o momento de entrar no bloco cirúrgico.
Após a cirurgia, elas passavam apenas 30 minutos descansando e já estavam
liberadas para ir para casa. “Apesar do grande alcance social, o procedimento é
simples, portanto, são cirurgias que realizamos rapidamente”, comentou o
diretor, frisando que a secretaria municipal de saúde disponibilizou veículos
para o retorno do paciente para sua casa.
Para o diretor geral do HGT, Alex
Cabral, a ação foi muito positiva tanto para o hospital quanto para os
pacientes. “O hospital ganhou credenciais, porque tivemos um mutirão desses com
parcerias e atingimos todas as nossas metas. Já o paciente não precisou passar
por uma viagem para fazer o procedimento. Isso, acho que foi determinante,
porque a maior parte dos que tem catarata são idosos e uma viagem desgasta
muitos eles. Assim, foi muito bom disponibilizar o serviço aqui mesmo, próximo
de suas residências”, disse o diretor, agradecendo também as secretarias
de saúde pelo apoio também nas consultas e realização de exames pré-cirúrgicos.
Sobre a catarata
A catarata é o embaçamento
de uma parte do olho que era transparente. Essa parte chama-se cristalino,
também conhecida como ’menina do olho’. O cristalino funciona como uma lente
que ajuda as imagens a tornarem-se nítidas. Quando ele fica totalmente embaçado
provoca a cegueira. O processo de perda da visão pode demorar anos ou meses,
atingindo um só olho ou os dois ao mesmo tempo. Como evolui aos poucos, diz-se
que ela vai ‘amadurecendo’. Apesar de ser curável, ainda existem no mundo
milhões de pessoas cegas por catarata. Muitos não operam por desinformação,
dificuldades de locomoção e ainda pela pouca disponibilidade deste tipo de
cirurgia no sistema único de saúde.
Assessoria
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