O gerente regional de Saúde, José Leudo Farias, explica que, à gestante
de alto risco, ao chegar de forma repentina, cria-se um desconforto pelo
corre-corre, inclusive de gestores municipais, que querem um rápido
atendimento. “O ideal é que, diante da certeza de uma gravidez de alto risco,
essas informações sejam encaminhadas, junto com a gestante, para o Banco de
Leite, onde ela terá o atendimento adequado”, informa José Leudo.
Ele explicou que alguns municípios não estão fazendo o encaminhamento
correto das gestantes para a Maternidade, principalmente no quesito alto risco.
Leudo explicou que há um índice muito alto de gestantes menores de 17 anos e
maiores de 35, faixas etárias consideradas de alto risco e que o Ministério da
Saúde pede maior atenção por parte do PSF no acompanhamento dessas mulheres.
“Apelamos para os municípios e para as próprias gestantes que se
conscientizem disso. O acompanhamento tem que ser bem mais elaborado, profundo.
O Banco de Leite da Peregrino Filho possui uma equipe preparada para atender as
gestantes de alto risco. A gente orienta às mulheres com alguma doença na
gravidez, ou que tiveram problemas em partos anteriores, que busquem o Banco de
Leite da Maternidade de Patos”, enfatizou o gerente regional de Saúde.
Ele recomenda aos gestores municipais a pedirem às equipes de saúde da
família mais atenção aos casos de mulheres com gravidez de alto risco, já que
muitas gestantes estão procurando o Banco de Leite sem o devido acompanhamento
do município.
Marcos
Eugênio
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