A
presidente da Câmara de Vereadores de Patos (Casa Juvenal Lúcio de Sousa),
Nadigerlane Rodrigues, concedeu entrevista à imprensa nesta segunda-feira (07),
e na oportunidade, esclareceu sobre a questão do bloqueio das contas da
Prefeitura de Patos, assunto veiculado neste mesmo portal de notícias na manhã
de hoje.
Segundo
a parlamentar, existe uma resolução que determina o envio dos balancetes da
prefeitura para o poder legislativo, e que a prefeitura vem cumprindo tal
determinação.
“Já
enviamos uma certidão à Prefeitura, para que a mesma enviasse ao tribunal no
sentido de comprovar o recebimento dos balancetes. Os balancetes foram
entregues, porém, a casa não dispõe de espaço para o arquivamento, tendo em
vista que se trata de uma grande quantidade de cópias físicas dos documentos.
Em uma visita do próprio relator do Tribunal de Contas a esta casa, foi
informado que não disponibilizamos de espaço para esse arquivamento. Mas diante
da exigência nós já adequamos um local, e as cópias dos balancetes já estão à
disposição da Câmara”, explicou a vereadora Nadigerlane Rodrigues.
O
secretário de Controle Interno da Prefeitura de Patos, Joanilson Guedes,
confirmou que o município sempre enviou os balancetes, inclusive com a
documentação anexa, mas por impossibilidade de armazenamento, a câmara preferiu
receber apenas os balancetes, deixando a parte anexa em poder do município.
“Para
que nunca houvesse dúvidas quanto ao envio do resumo desses balancetes, nós
sempre encaminhamos também por meio eletrônico. Como a auditoria do Tribunal
não localizou essa documentação por meio físico, recomendou então o bloqueio
das contas. Automaticamente solicitamos da câmara de vereadores a comprovação
do envio dos balancetes e dos anexos, junto ao Tribunal de Contas. Com isso,
ficou tão claro a nossa prestação de contas que, após 48 horas, o tribunal já
havia revogado a sua decisão de bloqueio das contas. Isso mostra que não houve
nenhuma irregularidade, apenas falta de informação junto ao Tribunal. Portanto,
não há mais possibilidade de contestação alguma”, relatou.
Helio Barbosa
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