Evitar surtos de diarréia e
outras patologias causadas por águas que não atendam as necessidades de consumo
humano. Este é um dos objetivos do Governo do Estado, através da SES –
Secretaria de Estado da Saúde, ao acionar a Funasa – Fundação Nacional de Saúde,
para um trabalho de análise de águas em municípios paraibanos.
Na região de Patos esta cidade e
Santa Luzia estão recebendo técnicos da Fundação, não apenas para analisar,
através de seu laboratório volante, mas orientar e recomendar aos gestores municipais
atitudes simples, planos de segurança da água, atendendo princípios da OMS –
Organização Mundial de Saúde, para que a população receba a água com qualidade.
Apesar da Cagepa realizar o
trabalho de tratamento nas suas estações, nem sempre a água chega ao consumidor
com a qualidade desejável. Vários problemas podem ocorrer no seu trajeto até a
ponta final, o consumidor. Um exemplo claro são as caixas de água de escolas,
que precisam ser lavadas impreterivelmente de seis em seis meses. Fatores físico-químicos
podem anular a eficácia do cloro, usado na desinfecção da água.
Nesse trabalho os funcionários da
Funasa, Rosimere de Farias e Geraldo Moura mantiveram reunião com técnicos da
6ª Gerência Regional de Saúde, Cagepa e do setor de epidemiologia do município
de Patos para traçar um plano de monitoramento, com coletas de águas para
análise, a partir da estação de tratamento da Cagepa até às torneiras de alguns
bairros, sendo escolhidos nesta cidade o Mutirão, Centro, Salgadinho, Bivar
Olinto, Vila mariana, Novo Horizonte, e Sete Casas. A análise ocorre no próprio
laboratório volante da Funasa.
Nesta quinta-feira 08 a visita
será feita em Santa Luzia. Após esse trabalho a Funasa fará um relatório para a
SES, que a partir daí, traçará um planejamento a ser trabalhado com os
municípios, se necessário. “É importante que, principalmente as escolas, lavem
suas caixas de águas de seis em seis meses para evitar a presença de bactérias
que venham prejudicar a qualidade da água”, enfatizou Rosimere.
Uma das estratégias recomendadas
é seguir monitoramento com as análises laboratoriais para se ter para garantir de
potabilidade ideal da água. Existe grande deficiência de se trabalhar com as
comunidades rurais. É um problema que precisa ser encarado com maior zelo pelos
gestores municipais e suas equipes. A Funasa também verifica se a quantidade de
cloro da água está no nível recomendado pelos órgãos sanitários e passa essa
orientação aos manipuladores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário