O SINFEMP- Sindicato dos Funcionários
Públicos Municipais de Patos e Região, realizou na última sexta-feira, dia 8 de
março, uma assembléia geral com os professores, onde foi feita uma avaliação da
luta desenvolvida até o momento e discutidos encaminhamentos de como se desenvolverão as
atividades daqui para frente.
Na avaliação da categoria, a
paralisação de três dias cumpriu seu objetivo, conseguindo parar todas as
escolas e creches municipais, além da grande mobilização ocorrida na
quarta-feira, dia 6 com mais de 300 profissionais nas ruas demonstrando a sua
insatisfação com a postura adotada pela prefeita Francisca Motta, que não
concedeu aumento salarial para a categoria.
A entidade avaliou a proposta
apresentada pela Prefeitura de apenas no final do mês de abril avaliar se tem
condições ou não de conceder o aumento salarial, proposta esta tida como
temerosa e sem justificativa, devido ao município ter recebido o aumento de
7,97% apenas de FUNDEB desde o mês de janeiro do corrente ano.
Nesse sentido, os professores
deliberaram em assembléia a possibilidade real de entrar em greve por tempo indeterminado
a partir do mês de maio de 2013, caso a Prefeitura não apresente uma proposta
concreta de aumento salarial e para isso, dia 21 de março, será realizada nova
assembléia na Associação Comercial de Patos, às 16h para deliberarem sobre a
greve, cumprindo todas as determinações que diz a lei.
Para a presidente do SINFEMP,
Carminha Soares, a entidade vai buscar a prestação de contas do FUNDEB junto ao
Conselho Municipal, como também a assessoria jurídica está analisando,
estudando outras alternativas de se garantir o aumento salarial, evitando assim
que os salários permaneçam congelados. “Não tem sentido tudo aumentar e os
professores permaneceram com seus salários congelados. Não foi essa a proposta
da então candidata na época e hoje prefeita Francisca Motta no debate que
participou com os associados à entidade na Associação Comercial, que se comprometeu
em atender as reivindicações apresentadas pelo Sindicato”, frisou a
sindicalista.
Carminha adiantou que não se
justifica um município que durante 8 anos concedeu em média, 19,5% de aumento
para os professores e de uma hora para outra afirmar que não tem condições
nenhuma de sequer apresentar uma proposta. “Não passamos por nenhuma situação
trágica, nenhum fato político justifica essa posição da prefeita Francisca
Motta e por isso continuaremos insistindo no aumento e o atendimento as outras
reivindicações da categoria”, disse a mesma.
Por último, a presidente afirmou que
a categoria deve participar com mais força, mais coragem e não aceitar
permanecer com salários congelados, coisa que nunca aconteceu no município.
sinfemp.com.br
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