“A discriminação
que tanto agente vê em muitos lugares desse mundo, o que é um absurdo, bateu a
porta para mim, isso num momento em que presenciamos tantas campanhas e
leis contra ela, eu (Taciano) fui alvo da discriminação, humilhação, excluído e
sem que respeitassem meu direito como consumidor. Tudo isso aconteceu na manhã
de sexta feira 11 de janeiro 2013 com uma promoção fantástica que a
empresa Chamada de Magazine Luiza realizou e que para mim essa data
ficou marcada pelo constrangimento que não desejo para ninguém. Mas vamos aos
fatos: Ao chegar por volta das 5h10 da manhã simplesmente não me deram a
oportunidade de entrar na loja para realizar as compras que eu iria fazer .
Fiz
uma solicitação a uns dos seguranças pedindo um auxilio dele para que me
colocasse na fila, sabendo ele que por lei eu seria uns dos primeiros por ser
uma pessoa com deficiência física, como todos bem sabem na cidade. Como esse
pedido foi ignorado e desrespeitado que de inicio na entrada não oferecia
acesso algum, fiz uma tentativa de entrar pela porta da saída por trás da loja.
Ao chegar na referida porta ouvi um dos segurança do interior da loja falando para
não liberar minha entrada e sem entender, mesmo assim fui falar com os
seguranças e funcionários do portão de saída dizendo que se tratava de
uma porta exclusiva para as pessoas com as saídas de compras. Disse-lhes que era
a única passagem possível para mim naquele momento, já que a principal não oferecia
acessibilidade nenhuma para minha pessoa, cadeirante.
Portanto,
estava chegando à conclusão pelo tempo que se passara, que eles não iriam respeitar
meu direito de consumidor, o direito preservado que me assiste de não pegar a
fila devido minha deficiência física. Percebi o quanto está sendo
desrespeitado, constrangido e excluído
daquela promoção realizada pela Lojas Maia/Magazine Luiza.
Ainda
atônito com os fatos, pedi a uns dos funcionários que chamasse o gerente,
que logo foi anunciado pelo próprio som da loja que comparecesse ao
portão e mesmo assim ele não compareceu ignorando o devido respeito ao cliente.
Isso já passava das 6h30 manhã. Recebi um recado de um funcionário o qual
informou que recebeu ordem do gerente que a minha entrada não estava permitida
por eu ser usuário de cadeira de rodas, o que provocou maior revolta minha pelo
tratamento humilhante, principalmente por ter vindo de um gerente.
Depois
desse fato me encontrei com o representante do PROCOM, Dr. Rildian da Silva
Pires Filho que logo se manifestou em defender os meus direitos como
consumidor contra a loja Magazine Luiza para que não venha mais a fazer
isso com outros clientes e se tratando de discriminação, humilhação, exclusão,
portanto prestei queixa na Delegacia Regional e procurei a justiça para
entrar com uma ação contra a referida Loja por danos morais”.
Taciano Wanderley
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