Iara da Silva Machado
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| veja.abril.com.br |
Vivemos um momento social onde o
lazer, isto é, as horas dedicadas a ações de prazer sensorial, físico,
emocional e mental são valorizadas de modo acentuado. O lazer implica
diretamente atividades que mobilizem satisfação e gratificação pessoal, e em
todos os tempos da humanidade tem lugar garantido!
Então pensamos que importa refletir
sobre como o lazer, a família e a sociedade se comunicam, por exemplo, a pessoa
1 pode sentir-se num momento de lazer quando está numa praia, realiza
caminhadas a beira mar e mergulha nas águas para relaxar; a família desta
pessoa 1 pode sentir menos, igual ou maior prazer em acompanha-la a essa
atividade. A sociedade por sua vez pode criar um valor em torno de qual praia é
mais adequada, mais bonita, mais “bem frequentada” para as pessoas
comparecerem. Assim, a pessoa 1 deste exemplo, pode condicionar ou adaptar o
seu lazer a convenções familiares e sociais que lhe impõem contornos para
vivenciar algo que, inicialmente, é simples!!!
Logo, o lazer em família, costura
também interesses pessoais de cada membro da família, com suas peculiaridades,
gostos, vontades e crenças acerca de tal ou qual lugar, pessoa, modalidade de
atividade, dentre outros fatores.
O exercício é o reconhecimento dos perfis
e a organização de programas que atenda de modo regular ao interesse emocional
de todos da família. Se não houver, conciliação, poderá haver conflitos
desnecessários na vivência de momentos que poderiam ser leves, alegres e
pacíficos em família, devido à incompreensão de uns para com os outros.
O lazer também acontecerá em momentos
sociais, onde membros da família participem sem a presença de todo grupo,
naturalmente, sobretudo nas famílias onde há adolescentes, com seus programas
típicos da juventude. E outra vez, a família, poderá se deparar com situações
delicadas quanto a lugares, horários, parceiros desses jovens para que o lazer
seja favorável ao bem estar e não um fator de abusos e excessos de conduta, tão
frequentes em nossos dias!
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Pensamos ser uma época de atenção e
cuidados mais acentuados para com uma ação que antes era mais simples de
experienciar: o lazer! Vivemos uma fase de muita oferta, e quanto mais oferta
de divertimentos, menos critérios éticos se estabelecem para atrair os
públicos...
Numa sociedade cada vez mais
permissiva, as confusões de valores e limites sociais estão igualmente em crise de identidade, e é tarefa
da família atender as demandas de orientação segura a juventude
e a percepção de Si Mesmos, os adultos cuidadores, para que em seu texto junto
a adolescência, haja uma coerência comportamental aonde os jovens possam ver
refletido o espelho da verdade!
Lazer e família pode ser uma fórmula
saudável de consolidar afetos positivos no convívio com aqueles mais próximos
na energia do amor e da alegria, pois quando há satisfação na proximidade
daqueles que brincam na gratidão da vida em comum, não precisa haver escapes
emocionais para momentos que podem gerar desequilíbrios de conduta, que
contaminarão outros espaços de trocas onde o lazer e o prazer deveriam ser o
ponto mais alto...
Desejamos então que o lazer em
família seja uma prática para além da reunião de pessoas para ser a união de amores
em comunhão fraterna na energia da alegria!
Pbnoticias.com
Janeiro/2013
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