Esta semana o MEC anunciou
a lista de 200 cursos, em fevereiro já tinha informado outro 7, descredenciados
por não conseguirem o índice mínimo na avaliação do Ministério, para continuar
funcionando. Com isso mais de 38 mil vagas estão sendo fechadas em nível
superior.
No total foram avaliados
ano passado 8.665 cursos, dos quais 6.083 no sistema federal. O Conceito Preliminar de Curso (CPC)
avalia, dentre vários quesitos, o desempenho dos estudantes. Nesse quesito o
Governo Federal deveria prestar mais atenção. Todos sabem da deficiência que
tem sido o ensino público brasileiro, especialmente o Fundamental I e II, a
base para que o aluno possa fazer um ensino médio com maior desenvoltura e
assim conseguir a tão almejada vaga na universidade.
O
governo cria cotas nas universidades públicas, uma demonstração clara de sua
incompetência na gestão educacional, para tentar minimizar os estragos na
formação do cidadão, que paga altíssimos impostos, mas que não recebe o direito
de volta de estudar em uma boa escola.
É
preciso modernizar o sistema de ensino brasileiro, seja desde o pequeno município esquecido por essas plagas territoriais, seja às grandes metrópoles, se quisermos ter
profissionais qualificados que atendam a oferta de mercado. Uma prova desse
pensamento são as inúmeras empresas que querem se instalar no Brasil, mas que
não conseguem pessoas qualificadas. As escolas técnicas são um avanço, a
descentralização de universidades federais outro, mas que muitas não estão
correspondendo em infraestrutura, que só acontecem em passo de tartaruga,
necessitando protestos em praça pública, como estamos cansados de ver aqui em
Patos alunos de Odontologia da UFCG tendo que ir às ruas demonstrarem sua
revolta.
Marcos Eugênio
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