A vitória (foto:Marcos Eugênio) |
A derrota (Foto:Marcos Eugênio) |
Marcos Eugênio
A noite desta quarta-feira 04 foi diferenciada para a rotina da oposição ao governo Nabor Wanderley na Câmara Municipal, Casa Juvenal Lúcio de Sousa. A tropa de choque composta por Ivanes Lacerda, José Mota Victor, Edmilson Araújo e Edileudo Lucena foi contrária desde a chegada do Projeto de Lei n. 36/2011 de autoria do Executivo. O projeto tentava leiloar o terreno em que funciona hoje o Centro Administrativo, mas como as quatro emendas colocadas pela situação na tentativa de melhorar o texto foram derrotadas, um prenúncio de que ele não passaria, já que necessitava de mais de dois terços dos votos. A saída encontrada pelo vereador, líder do governo, Almir Mineral, foi retirá-lo da votação.
Os argumentos da situação, especificamente dos vereadores Almir, Jefferson Melquíades e Marcos Eduardo não foram suficientes para mudar a opinião da oposição. O vereador Almir Mineral disse que esperava que a oposição pensasse mais no povo de Patos e aprovasse o projeto. “Tive que retirar o projeto e iremos reformulá-lo, vamos apresentá-lo novamente e com certeza o aprovaremos. Fiquei muito triste com a atitude da oposição”, disse o líder do governo.
Ivanes Lacerda disse que a atitude do prefeito de mandar retirar o projeto foi sábia. “Inclusive liguei às 15h para Nabor para aconselhá-lo a retirar o projeto, abrir um debate mais amplo com a sociedade, mas ele não me atendeu”, comentou Ivanes, acrescentando que o valor do projeto está subfaturado e caso o mesmo fosse aprovado na Câmara os vereadores da oposição entrariam na Justiça com ação por improbidade administrativa, por venda de bom público causando prejuízos ao erário.
O projeto deverá sofrer várias mudanças, com novos critérios. O vereador José Mota também falou sobre o assunto. Explicou que a oposição não é contra a construção de um novo Centro Administrativo, mas pela forma como o projeto tenta vender um bem público sem o debate necessário. Falou sobre essa vitória da oposição. “As minorias precisam ser respeitadas na Câmara. Antigamente apelávamos para aprovar alguma emenda e ouvíamos muitas vezes a situação dizer que era um rolo compressor. Este ano temos eleições e a sociedade vai saber quem ficou do lado do povo”, desabafou Mota. Ao final da sessão, com a retirada do projeto pelo líder do governo, a oposição deu as mãos em sinal de vitória.
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