Morreu na madrugada desta segunda-feira (30) o cineasta Linduarte Noronha, de 81 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa, por conta de uma dificuldade respiratória apresentada depois de passar, recentemente, por uma pneumonia. Segundo informações da família do cineasta, ele sofreu uma parada respiratória.
O corpo será velado na Central de Velórios São João Batista, em João Pessoa, e o enterro acontece no Parque das Acácias, também na capital.
Linduarte Noronha é natural de Ferreiros, em Pernambuco, mas constituiu toda a sua carreira na Paraíba. Ele é um pioneiro do cinema local, tendo feito história no Brasil com o documentário em curta-metragem 'Aruanda', de 1960. O filme, que é sua principal obra, promoveu grandes modificações estéticas na cinematografia brasileira. Aruanda é tido como precursor do movimento Cinema Novo.
O filme aborda a fundação de um quilombo de escravos fugidos na Serra do Talhado e revisita a mesma região flagrando os descendentes de escravos que viviam de forma primitiva, vendendo potes de barro feitos de forma artesanal.
O cineasta Linduarte Noronha também foi responsável pelo primeiro longa-metragem de ficção do cinema da Paraíba. Em 1971 ele dirigiu o Salário da Morte, que em função de problemas na filmagem e poucos recursos não conseguiu fazer sucesso nos cinemas.
G1-PB
Linduarte Noronha é natural de Ferreiros, em Pernambuco, mas constituiu toda a sua carreira na Paraíba. Ele é um pioneiro do cinema local, tendo feito história no Brasil com o documentário em curta-metragem 'Aruanda', de 1960. O filme, que é sua principal obra, promoveu grandes modificações estéticas na cinematografia brasileira. Aruanda é tido como precursor do movimento Cinema Novo.
O filme aborda a fundação de um quilombo de escravos fugidos na Serra do Talhado e revisita a mesma região flagrando os descendentes de escravos que viviam de forma primitiva, vendendo potes de barro feitos de forma artesanal.
O cineasta Linduarte Noronha também foi responsável pelo primeiro longa-metragem de ficção do cinema da Paraíba. Em 1971 ele dirigiu o Salário da Morte, que em função de problemas na filmagem e poucos recursos não conseguiu fazer sucesso nos cinemas.
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