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| Sub-tenente Sidney Sousa (Foto:Marcos Eugênio) |
Marcos Eugênio
A Polícia Civil de Patos está investigando a origem, transporte e destino de 60 quilos de material explosivo, além de espoletas encontrados na madrugada desta quinta em um posto de combustíveis na cidade. A polícia foi acionada por frentistas da empresa, após estes encontrarem o material que estava em um saco. O fato chamou a atenção das autoridades, principalmente devido a onde de uso de dinamites em explosões de caixas eletrônicos por todo o país, com várias cidades paraibanas já tendo sido vítimas desse tipo de ato criminoso.
O sub-tenente do Tiro de Guerra, Sidney Sousa, explicou que os explosivos são de alta periculosidade, com alto poder de destruição. Disse não saber se o material encontrado teria sido desviado de alguma empresa. Ele comentou que todo produto explosivo possui um código de barra, que mesmo sendo apagado é possível, com uma luz especial o Exército Brasileiro fazer o rastreamento do produto e identificar sua origem. Ele não descartou que os explosivos tenham sido esquecidos no posto por assaltantes, já que as empresas têm grande controle sobre a saída do material, inclusive todo funcionário é revistado.
Surgiu a informação na Delegacia Regional de Patos que os explosivos seriam utilizados pela Energisa para perfuração de buracos para fixação de postes, sendo seu transporte de responsabilidade de uma empresa que faria o repasse a funcionários da Energisa. Nossa reportagem falou com o setor de marketing da fornecedora de energia, através do senhor José Carlos, que explicou que a Energisa não tem conhecimento dessa informação por não trabalhar com explosivos. Mas também não descartou a possibilidade da empreitera que lhe presta serviços, num raríssimo caso, fazer uso desse tipo de material para quebrar pedras. Acrescentou que a direção da Energisa está checando os fatos.
A Polícia Civil investiga o caso, trabalhando também a hipótese de que os explosivos teriam como destino a explosão de agências bancárias, mas só o desenrolar dos fatos é que se terá a confirmação ou não. O código de barra, com o devido registro do produto pode auxiliar bastante para a conclusão do inquérito aberto pela Polícia.
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