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sábado, 11 de outubro de 2008

Mais uma greve, mais um sufoco à vista


Com a adesão dos bancários de Patos à greve nacional da categoria, iniciada na última quarta-feira, a população deverá enfrentar uma série de problemas, caso a paralisão siga o ritmo da dos carteiros. Contas a pagar, receber, depósitos, saques, transferências, dentre outras transações bancárias, tudo isso poderá ficar comprometido. A mobilçização em Patos deve iniciar na próxima segunda-feira.
A solução? Ir até a farmácia mais próxima e comprar remédios para dor de cabeça, se tiver dinheiro no bolso, porque os bancários ameaçam até não repor dinheiro nos caixas eletrônicos.
Lesados pelo patronato no quesito reparo de perdas e conquistas salarais, os bancários usam uma ferramenta permitida por lei, a greve, para pressionar acordos que lhes tragam algum tipo de benfício. Pelo menos os banqueiros, quem mais fatura nesse País, não podem se queixar de tempo difícil. Os lucros dos bancos, sejam privados ou públicos, é algo espantoso, a todo ano batendo recorde de liquidez.

1ª greve no Brasil

Existem polêmicas sobre quando teria ocorido a primeira greve no Brasil. Dentre tantos relatos a que diz que no Brasil Colônia escravos já faziam mobilização por melhores condições de vida. Outros registros dizem que foi a dos tipógrafos do Rio de Janeiro, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários.
A fábrica situava-se junto à foz da ribeira da Laje, tinha uma área de 1442 m2 e apresentava três edifícios distintos: teares mecânicos, arrecadação de lãs e drogas e teraes manuais. Em 1864 empregava 60 operários, número que, em 1881, ascendia a 594A Fábrica de Lanifícios foi visitada por suas Majestades o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia e deu notoriedade a Oeiras.
A história de greve dos bancários começou em 1932, mas não teve dimensão nacional. Em 18 de abril, os funcionários do Banespa de Santos (SP) iniciaram um movimento em protesto contra quatro decisões dos banqueiros: o fim da gratificação semestral, a extinção do abono de 5% depois de cinco anos de serviço, as demissões e o valor das horas-extras noturnas. Os bancários de Santos ganharam o apoio dos colegas da matriz do banco em São Paulo e um dia depois os banqueiros aceitaram todas as reivindicações.
foto:outrapolitica.wordpress.com

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