Vinte e oito anos. Esta foi a pena imputada a dois dos acusados de mandar executar o ex-prefeito de Santa Luzia, Airton Pereira de Morais (Itó Morais). O julgamento do ex-vice-prefeito Antônio da Nóbrega Cesarino (foto) e de Joácio Jairo de Medeiros ocorreu no dia de ontem na Capital paraibana, começando pela manhã às 9h e tendo seu veredicto somente às 23. Considerado um dos crimes mais bárbaros já ocorridos em nosso Estado, o duplo assassinato do ex-prefeito de Santa Luzia e seu motorista, João Ribeiro dos Santos, causou revolta de familiares e amigos das vítimas, que clamavam por justiça. O terceiro a ser julgado ontem, Linaldo Dantas, teve seu julgamento adiado porque sua defesa não aceitou os jurados e defesa e acusação se reencontram somente em novembro deste ano.
O julgamento de Cesarino e Joácio aconteceu no 1º Tribunal de Júri da Capital, sendo presidido pelo magistrado João Alvez. No primeiro julgamento, ocorrido em fevereiro de 2005, os três foram absorvidos. O Ministério Público, através do promotor Francisco Sarmento recorreu da decisão alegando que a mesmo contrariou as provas processuais. A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, por unanimidade, considerou procedente a ação do MP e anulou o primeiro julgamento. Os advogados dos réus ainda recorreram ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, mas não lograram êxito. O processo foi devolvido ao Tribunal de Justiça da Paraíba, onde o 1º Júri da Capital marcou novo julgamento, que aconteceu no dia de ontem. A defesa dos acusados, os advogados Genival Veloso Filho e Sulamita Medeiros, têm cinco dias para recorrer da decisão. Aos serem intererrogados, Cesarino e Joácio alegaram que estão sendo vítimas de armação de Edmilson Paredes, o Ninão, o primeiro a ser preso, momentos depois da morte de Itó.
O julgamento de Cesarino e Joácio aconteceu no 1º Tribunal de Júri da Capital, sendo presidido pelo magistrado João Alvez. No primeiro julgamento, ocorrido em fevereiro de 2005, os três foram absorvidos. O Ministério Público, através do promotor Francisco Sarmento recorreu da decisão alegando que a mesmo contrariou as provas processuais. A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, por unanimidade, considerou procedente a ação do MP e anulou o primeiro julgamento. Os advogados dos réus ainda recorreram ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, mas não lograram êxito. O processo foi devolvido ao Tribunal de Justiça da Paraíba, onde o 1º Júri da Capital marcou novo julgamento, que aconteceu no dia de ontem. A defesa dos acusados, os advogados Genival Veloso Filho e Sulamita Medeiros, têm cinco dias para recorrer da decisão. Aos serem intererrogados, Cesarino e Joácio alegaram que estão sendo vítimas de armação de Edmilson Paredes, o Ninão, o primeiro a ser preso, momentos depois da morte de Itó.
Histórico do duplo homicídio
O duplo assassinato de Ito e seu motorista João Ribeiro aconteceu quando estes voltavam de uma feira de animais promovia pela Prefeitura, na madrugada do dia 26 de maio de 2002, na porteira da chácara do então prefeito Ito Morais. Eles foram executados a tiros de revólver, numa emboscada feita por Everaldo Domingos de Melo e Luciano, vulgo Neguinho, pistoleiros contratos, segundo relatos da acusação contidos no processo, pelo vice-prefeito Antônio Cesarino, que teria interesse em assumir a Prefeitura. O crime foi presenciado pelo caseiro do prefeito, Judivan Araújo, mas este em depoimento informou que não deu, devido a distância e escuridão, vem quem eram os assassinos.
Além dos pistoleiros foram presos Ninão, sob acusação de ter sido o intermediador, feito o contato e dado apoio logístico aos executores do crime; Cesarino; Joácio e Linaldo Dantas. A absolvição, principalmente de Cesarino, no primeiro julgamento, deixou os santaluzienses atônitos pelo que aconteceu quando da condenação de Edmilon Paredes, o Ninão, a 34 anos de reclusão. Em seu depoimento declarou que havia contratado os pistoleiros a mando de vice-prefeito de Ito, Antônio Cesarino. Uma caravana deve ir à João Pessoa assistir ao novo julgamento dos acusados, cuja tese de seus defensores, , é de negação de autoria.
Além dos pistoleiros foram presos Ninão, sob acusação de ter sido o intermediador, feito o contato e dado apoio logístico aos executores do crime; Cesarino; Joácio e Linaldo Dantas. A absolvição, principalmente de Cesarino, no primeiro julgamento, deixou os santaluzienses atônitos pelo que aconteceu quando da condenação de Edmilon Paredes, o Ninão, a 34 anos de reclusão. Em seu depoimento declarou que havia contratado os pistoleiros a mando de vice-prefeito de Ito, Antônio Cesarino. Uma caravana deve ir à João Pessoa assistir ao novo julgamento dos acusados, cuja tese de seus defensores, , é de negação de autoria.
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