Treze carteiros de Patos, um não aderiu à greve, continuam aguardando de braços cruzados uma solução para o impasse da paralisação que já completou oito dias, em todo o território nacional. A categoria reclama da perda salarial de 47,74%. Em Patos são 14 carteiros. Segundo integrantes do movimento, são necessários 17 para que o serviço funcione adequadamente. O piso nacional da categoria é de R$ 524,00. O Sindicato avalia a proposta do governo federal de conceder um abono agora de R$ 500,00 e um aumento no contracheque de R$ 60,00 a partir de janeiro de 2008. Diariamente cerca de cinco a seis mil encomendas são entregues na cidade pelos carteiros, que reclamam das condições de trabalho, como falta de manutenção das bicicletas que, quando quebram, eles são obrigados a fazer o trabalho a pé, carregando peso de até dez quilos. O gerente da agência Patos, Francisco de Assis Torres, com relação às bicicletas informou que os valores cobrados nos consertos fugiram aos padrões normais, podendo ter havido superfaturamento em peças e reparos. “Por isso esse serviço está sendo avaliado”, explicou Assis (foto).
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