Os bancários da Paraíba aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e voltam ao trabalho nesta sexta-feira, 7, depois de 31 dias de greve. A decisão foi tomada na noite desta quinta-feira, 6, em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Bancários da Paraíba (Av. Beira Rio, 3.100 – Tambauzinho). A categoria aceitou um reajuste salarial para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil. Os bancários ainda terão 15% de reajuste no vale-alimentação, 10% no vale-refeição e 10% no auxílio-creche e babá. O acordo também abrange licença paternidade de 20 dias e centro de realocação e requalificação. Para 2017 reajuste de INPC mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. Sobre os dias parados, todos vão ser anistiados.
"Todos os bancários de nossa base aceitaram a proposta e retornam ao trabalho nesta sexta", disse o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcelo Alves, ao ParlamentoPB.
A decisão foi a mesma tomada no Acre, Amapá, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Piauí, Minas Gerais, Amazonas, Roraima, Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Pará, Ceará e no Distrito Federal, onde já foram concluídas as assembléias dos sindicatos dos bancários. No entanto, os bancários da Caixa decidiram manter a paralisação pelo menos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Pleito original - Os trabalhadores reivindicavam no início da campanha salarial reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880).
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