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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

HRP mantém média de 10 atendimentos diários de vítimas de acidentes com moto



O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro vem mantendo a média de 10 atendimentos diários de vítimas de acidentes envolvendo motocicletas. Em setembro deram entrada na urgência do HRP 299 pessoas. Eles chegam com fortes dores, alguns com risco de perda de membros, com sangramentos, hemorragias, fraturas e traumatismos de diversos municípios, 94 em setembro, do interior paraibano, de PE e RN.

Num geral foram realizados pelo Regional mês passado 6.151 atendimentos, desde a vítimas do trânsito, feridos à bala (11), esfaqueados (19), de quedas (485), consultas clínicas (2.294), tentativa de suicídio (4), acidentes de trabalho (68), acidente com animal raivoso (68), agressão física (27), dentre muitos outros procedimentos.

O número de pacientes que precisaram de internação chegou a 621. Desse total, 52 leitos foram ocupados por vítimas da violência no trânsito. A grande maioria dessas são jovens. Imprudência, como desrespeito aos limites de velocidade, ultrapassagem indevida, embriaguez, são apontadas como principais causas que vêm causando tanta ocupação hospitalar e prejuízo para os cofres públicos.

A grande demanda de consultas atendidas pelo Regional de Patos, algo que deveria ser feito pela atenção básica, que na maioria dos municípios não consegue assistir a população, pode cair drasticamente a partir da fixação dos residentes médicos, graças ao convênio assinado recentemente pelo Governo do Estado, município, FIP – Faculdades Integradas de Patos, UFCG, sob tutela do Ministério da Educação. O médico residente (pós-graduação) terá carga semanal mínima de 40 horas, um serviço à disposição da população que tanto clama pela presença desse profissional em suas unidades de saúde.


Apesar de todo esse fluxo de pacientes ao HRP, referência em média e alta complexidade, praticamente foi zerada a fila de cirurgias, o que deixa o bloco sempre preparado para receber aquelas mais urgentes. Apenas os casos extremamente impossíveis de se resolver em Patos são transferidos para outros centros, a exemplo de Campina Grande e João Pessoa. Até cirurgia cardíaca já aconteceu no Regional Janduhy Carneiro, algo animador nesse processo de ampliação de atendimentos mais complexos pelo SUS. 

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