Desde março deste ano, a partir
dos relatórios divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado sobre os índices
de infestação da dengue nos 223 municípios paraibanos, a 6ª Gerência Regional
de Saúde, com sede em Patos, com suporte dos coordenadores de Vigilância
Ambiental, passou a planejar ações mais intensas nas localidades sob sua
jurisdição.
Segundo Eugênio Pacceli, um dos
coordenadores de Vigilância Ambiental, foi montado com os apoiadores da 6ª GRS
um calendário permanente de acompanhamento aos municípios. “Trata-se de um
trabalho persistente para que os municípios estejam sempre atentos à
problemática da dengue”, explica Pacceli.
No mês passado o gerente José
Leudo Farias esteve reunido com os apoiadores e coordenadores da Vigilância
Ambiental analisando os boletins referentes aos índices de infestação. Foi
montada uma agenda com os municípios que compõem essa gerência e todos os dias
uma equipe se dirige a cada um deles, previamente avisados, para discutir com a
sociedade organizada, órgãos de saúde, escolas, igrejas e comunidade em geral
os cuidados que devem ser tomados para evitar a dengue.
Nesses encontros ocorre também o
trabalho de campo, com busca ativa de focos do mosquito transmissor da dengue e
da febre chikungunya, febre essa transmitida também pelo mesmo mosquito da
dengue, o Aedes aegypti. Eugênio explica que o vírus provoca sintomas bem
parecidos com a dengue só que o doente sente dores muito fortes. A palavra chikungunya
significa justamente “aqueles que se dobram”, isso pela postura do paciente causada
pelas fortes dores nas articulações. Há notificações de casos de chikungunya no
vizinho estado de Pernambuco e os cuidados têm que ser redobrados.
Três municípios necessitaram de
maior atenção e uma programação mais intensificada, Malta, Desterro e Cacimbas,
que apresentaram índices bastante elevados em relação aos demais. “Temos que
ter muito cuidado, fazer um trabalho preventivo bem feito, especialmente nesse período
que antecede as chuvas para quando o inverno chegar não corra o risco de
epidemia de dengue”, comentou Eugênio.
Marcos Eugênio
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