Aconteceu na manhã desta
quarta-feira 16, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos-PB,
uma reunião envolvendo profissionais de salas de vacina de toda a regional. O
objetivo do encontro foi analisar o trabalho de imunização feito por cada
município. Como alvo das discussões foram expostos pela coordenadora regional
de imunização, Socorro Guedes, as vacinas de rotina, a campanha nacional contra
influenza, aplicação da primeira dose de HPV (Papilomavírus Humano) e repasse
técnico da vacina contra hepatite A.
“A vacina contra Hepatite A será
oferecida a crianças de 1 ano a menores de um ano a partir de agosto. Ela será introduzida
no calendário básico desse público, passando a ser de rotina e todo mês uma
quantidade X de crianças será imunizada”, informou.
No próximo mês haverá a
implantação da Hepatite A na rotina da atenção básica. Já em setembro acontece
a segunda dose da vacina contra HPV nas escolas. Em novembro haverá a campanha
contra paralisia infantil, destinada a crianças entre seis meses e menores de
cinco anos e a campanha de segmento contra sarampo, destinada ao público com
idade de 1 ano a menores de 5 anos.
A cada ano surgem no mundo,
segundo a OMS, 1,4 milhão de casos de hepatite A. Em se tratando de Brasil são
130 novos casos/ano para cada 100 mil habitantes. A disseminação do vírus da
hepatite A está ligada com a baixa renda, falta de infraestrutura de saneamento
básico e aos aspectos de condições de higiene. A forma mais eficiente de
controle da doença é através da imunização.
Segurança na rede de frios
Com a implantação de novas
câmaras frias no setor de imunização, cada uma com capacidade de armazenar até
30 mil doses, isso permitirá maior conservação das vacinas e espaço mais
adequado para suprir as necessidades de abastecimento dos municípios. Chega a
haver desperdício de algumas vacinas, a exemplo da tríplice viral, febre
amarela, BCG. “São vacinas que, após seu preparo, têm poucas horas para uso.
Cada uma delas tem seu desperdício próprio. Há casos também de falta de energia
elétrica à noite em algum município, que não tem como remanejar essas vacinas
para outra localidade e acaba havendo a perda do produto. Mas ultimamente vem
ocorrendo o mínimo de desperdício”, comentou Socorro Guedes.
Marcos Eugênio
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