Aconteceu nesta terça-feira, 08,
no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos, mais uma reunião da
CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão. O encontro teve participação
de Luzia Marinho Pinto, diretora de Planejamento e Regulação e Glauci Adjunto, gerente de Regulação, do Município
de Campina Grande.
Elas atenderam ao pedido da CIRs
para que viessem a Patos e tirassem dúvidas, fornecessem esclarecimentos sobe a
marcação de consultas pactuadas pelos municípios sertanejos. O gerente da 6ª
GRS, José Leudo de farias, considerou oportuna a vinda das técnicas da
secretaria de Saúde de Campina Grande, que puderam tirar as dúvidas de cada
gestor e estes apresentarem suas queixas e fazer cobranças em relação à
regulação de exames, cirurgias.
“No final houve muita
cordialidade e o comprometimento do pessoal de Campina de retornar no próximo
mês de junho para colocar em pauta o que foi decidido, resolvido a partir dessa
visita a Patos. Também vamos insistir para que a regulação de João Pessoa venha
participar da reunião da CIRs, para que possa agir da mesma forma como fizeram
os técnicos de Campina”, comentou Leudo.
Dentre as principais queixas
apresentadas pelos gestores municipais de saúde da regional Patos às técnicas
de Campina Grande foi em relação às falhas de comunicação, número reduzido de
marcação de exames, deficiência na oferta de cirurgias eletivas, dentre outros.
O gerente regional de saúde
enfatizou na reunião que os municípios precisam se fortalecer, já que tem
recursos, há os consórcios de saúde, os municípios maiores podem abrir serviços
e atender a demanda. Leudo diz que não faz sentido um paciente viajar 200 Km
para fazer uma ultrassonografia, um raio X. “Há um desconforto para os paciente
e desperdício de dinheiro com transporte, diárias de funcionários. Os
municípios precisam melhorar sua infraestrutura, realizar consórcios que venham
a melhorar o acesso da população aos seus serviços”, acrescentou.
Luzia Marinho Pinto, da regulação
de consultas de Campina Grande, explicou que o maior problema vivido pelos
município que têm referência em determinados serviços com Campina Grande e que o programa que aquela Secretaria de
Saúde trabalha, só marca e não faz a regulação, como também a falta de
conhecimento sobre a pactuação.
A ação de atravessadores, que
conseguem agendar exames, cirurgias sem passar pelas secretarias municipais de
saúde, tentando ganhar dinheiro ou prestígio político, é algo que a gestão de
Saúde de Campina Grande tenta acabar desde janeiro deste ano, segundo Luzia. Ela
diz que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para que fatos dessa
natureza não se repitam.
O presidente do Cons elho
Municipal de Saúde, João Bosco, acompanhado da coordenadora do CEREST
Municipal, informou sobre a Conferência do Cerest, previsto para ocorrer nos
dias 09 a 10 do próximo mês na cidade de Patos, quando deverão participar cerca
de 230 delegados, os quais vão discutir a saúde do trabalhador.
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