O Teste do Pezinho,
exame que permite detectar precocemente doenças, cujos sintomas não são
percebíveis nos primeiros dias de vida do bebê, e que podem causar sérios
prejuízos ao desenvolvimento da criança, agora tem seu resultado conhecido mais
rapidamente. Graças a uma ação do Ministério da Saúde, em parceria com o
Governo da Paraíba, que está disponibilizando envelopes para que os municípios façam
a coleta do sangue e enviem via sedex ao Lacen (Laboratório Central de Saúde
Pública da Paraíba), encurtando o tempo, e em 24 horas se conhece o resultado.
Quando o resultado
aponta existência de alguma anormalidade, o Laboratório entra em contato com os
responsáveis pela coleta para que o bebê receba logo o atendimento adequado. Nesta
quinta-feira 16 a 6ª Gerência Regional de Saúde reuniu profissionais da região
de Patos que lidam diretamente na realização do teste do pezinho para explicar
as mudanças implementadas pelo MS.
Segundo o
gerente regional, José Leudo Farias, antes o resultado demorava até três meses
e agora há a possibilidade de sair em até 24 horas. Diz que houve casos no mês
passado que devido essa agilidade, crianças com sete dias de vida já estavam
recebendo tratamento devido a rapidez do resultado. “Quanto mais cedo houver o
diagnóstico mais rápido será oferecido o tratamento à criança”, comentou.
Acrescentou que
a Paraíba, um dos estados selecionados para esse projeto piloto do Governo
Federal, em todas suas gerências, os municípios enviarão suas coletas
semanalmente. A experiência do envio das amostras pelo sedex irá até março, dia
14.
O ideal é que se
faça o Teste do Pezinho entre três e cinco dias de vida do bebê. Mas nota-se
que a Paraíba está longe de atingir essa meta. Espera-se que com o processo de
informação que está sendo feito pela Secretaria de Estado da Saúde, os municípios
deem respostas positivas enviando as amostras no período adequado. Essas
informações devem ser repassadas às gestantes nas unidades de saúde onde
realizam seu pré-natal. Na 6ª regional de saúde, que compreende Patos e mais 23
cidades, há sete municípios que ainda não realizam o teste. Técnicos dessa
gerência estão à disposição para auxiliá-los na capacitação de pessoal.
Marcos
Eugênio (Ascom 6ª GRS)
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