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Foto:uirauna.net |
Marcos Eugênio
Péssimas
condições de funcionamento, faltam equipamentos, remédios e material de rotina,
além da ausência de médicos. Essas são algumas irregularidades constatadas pelo
CRM (Conselho Regional de Medicina), que chegou a interditar 118 unidades
básicas de saúde, a maioria do interior do Estado, nos últimos quatro anos. O
número é assustador e reflete justamente o sentimento de revolta da população,
incansável ao reclamar mais compromisso com a saúde pública.
Só
de janeiro a maio deste ano o CRM, com apoio do Ministério Público, interditou
21 unidades de saúde e 18 unidades básicas do PSF. As unidades básicas de
saúde, segundo a assessoria do CRM, são o principal alvo do seu departamento de
fiscalização. Nesse mesmo período foram realizadas 143 fiscalizações a UBSF e
hospitais, apesar do CRM contar apenas com três médicos fiscais, que dividem
essa tarefa com suas atividades profissionais no cuidar da saúde da população.
O
Ministério da Saúde manda dinheiro aos municípios, mas muitos não aplicam
corretamente ou até deixam de aplicar os recursos da maneira correta, na
melhoria da qualidade de saúde. Além das transferências normais, o Governo
Federal criou programas como Rede Cegonha, PMAQ, que visam fortalecer a rede da
atenção básica, ou seja, mais dinheiro para que os municípios melhorem todos
seus índices, seja de cobertura vacinal, redução de mortalidade infantil,
dentre outros.
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