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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CRM-PB interdita UBSFs em Campina Grande e Gurinhém


Duas unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) foram interditadas pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) nesta segunda-feira (7) e terça-feira (8) em virtude de diversas irregularidades encontradas durante a vistoria do Conselho. A primeira interdição foi realizada na UBSF Malvinas V, localizada no bairro das Malvinas, em Campina Grande. A segunda foi a UBSF Boqueirão III, no distrito de Boqueirão, no município de Gurinhém.
 
De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, a unidade do bairro Malvinas abriga duas equipes de saúde, porém não tem estrutura adequada para comportar mais de uma equipe. “Apenas na sala de espera, identificamos diversos problemas, como ventilador quebrado, água sem refrigeração servida em copo de vidro. Único aparelho de verificação de pressão arterial quebrado, banheiros com fechaduras quebradas, ausência de extintores de incêndio e cadeiras de rodas”, destacou.
 
Eurípedes Mendonça disse ainda que foram encontradas irregularidades nas salas de vacina e de curativo, na farmácia e nos consultórios médicos  (o ventilador usado é emprestado pela médica). “Ainda verificamos lixo exposto e falta de sinalização. O banheiro dos funcionários é acessado pelo interior da copa. Não há sala de esterilização e nem sala de reuniões. Não havia o alvará da vigilância sanitária”, ressaltou.
 
Já a UBSF de Boqueirão foi interditada em função de diversos problemas detectados, como falta de água, inclusive para beber, lixo espalhado, paredes desgastadas e poeira. “Há evidentes sinais de que o prédio foi abandonado. A falta de água inviabiliza o funcionamento da sala de curativos e do consultório odontológico. Encontramos ventilador com fiação exposta, bombonas nos corredores e lixo espalhados na parte externa, inclusive flagramos sinais de incineração de medicamentos na parte externa”, disse o diretor de Fiscalização.
 
Os relatórios com os detalhes das vistorias serão encaminhados para as secretarias municipais de Saúde das cidades e para o Ministério Público. As unidades só serão desinterditadas quando as irregularidades forem resolvidas. 
 
Assessoria

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