O setor de epidemiologia da 6ª Gerência Regional de Saúde deu início a um trabalho de monitoramento dos casos de tuberculose e hanseníase da cidade de Patos, uma ação que deverá ser estendida a todos os 24 municípios que compõem sua jurisdição. Um dos principais objetivos dessa avaliação de controle das duas doenças é melhorar as informações dos indicadores, que são repassados ao Ministério da Saúde. Todo esse trabalho desenvolvido pelos técnicos da 6ª GRS com a colaboração das unidades de saúde e acompanhamento da enfermeira do município, Silvana Cavalcante, faz parte de um relatório de avaliação das ações pactuadas de 2011, para saber como elas estão sendo executadas.
Marivalda Xavier, uma das coordenadoras de Epidemiologia da 6ª GRS explicou que nessas visitas são confrontados os dados repassados pelas unidades do PSF com as do Ministério da Saúde para que haja a atualização de todas as informações. Outra intenção é repassar algumas orientações durante a checagem das planilhas, nas quais consta uma série de dados sobre o paciente, seu histórico, quando passou a receber acompanhamento, informação sobre os comunicantes (familiares, pessoas mais próximas do paciente), o acompanhamento da medicação a ele fornecida, de que forma é ministrada, se é presenciada por profissional de saúde ou ACS, exames realizados, como as pessoas que mantém contato com o doente são assistidas, dentre outros.
Ano passado foram registrado 42 casos de tuberculose em Patos e dois este ano. Já em relação à hanseníase, doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen), descoberta em 1873, foram 27 notificações em Patos em 2011 e nenhum ainda neste ano. Marivalda falou da importância do agente comunitário de saúde como elo para as informações entre paciente e Unidade de Saúde. “Como o profissional de saúde, o médico, enfermeiro, enfim, a equipe, não tem tempo de ir à residência do paciente, foi atribuído ao agente de saúde visitá-lo diariamente para supervisionar a tomada do medicamento, pois o paciente por si próprio faz com que não tome corretamente o que lhe foi prescrito”, disse Marivalda.
Sobre o serviço de notificações na Paraíba diz que é muito bom, mas lembra que no registro das ações existem falhas e cita o caso de Patos, em que alguns comunicantes foram examinados e não chegaram a ser registrados. Explica que com isso os indicadores ficam comprometidos.
Na supervisão desta segunda-feira 23 foram visitadas três unidades de saúde e dois pacientes internados no Hospital regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro.
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