A 6ª Gerência Regional de Saúde, com sede em Patos-PB, iniciou nos últimos dias um programa que, dentre seus objetivos, possibilitará aos pacientes que recebem medicamentos via Cedmex – Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais ser avaliados por um médico que, de posse do histórico daqueles, requisitará exames para que possam receber um serviço de melhor qualidade e ter maior segurança no tratamento a que são submetidos.
Outra atividade desse programa é a capacitação (educação continuada) de servidores da 6ª Regional de Saúde, para que possam conhecer as doenças que fazem parte do cadastro do Cedmex, como elas acontecem, formas de tratamento, uso correto da medicação os cuidados necessários para com o doente. “Muitos funcionários da sede da 6ª Gerência de Saúde não são médicos, enfermeiros ou técnicos de enfermagem, mas em compensação lidam com doenças sofisticadas como as senis, a osteoporose, dentre outras. Por isso fui convidado pelo gerente regional, Davi Nunes, para fazer essa capacitação, repassar conhecimentos sobre essas doenças aos servidores, que mantém contato direto com os usuários do Cedmex”, comentou o médico John Sinema Nyang’anya, facilitador da capacitação.
Há grande preocupação com a saúde geral do paciente. A pretensão da 6ª Gerência é justamente fazer periodicamente avaliação médica, exames laboratoriais quando ele precisar da medicação, até para evitar desperdícios do dinheiro público, tendo em vista o valor de determinadas medicações, que precisam ter um destino correto. Muitas das vezes o usuário toma uma medicação durante anos sem que haja uma reavaliação médica para saber em que estágio se encontra a doença, se a medicação ainda faz o efeito esperado. O médico na 6ª regional ficará encarregado dessa avaliação.
Em outra etapa cuidadores de pacientes serão convidados a participar desse trabalho de orientação, saber como proceder em relação à administração dos remédios, o incentivo à prática recomendada pelo médico, a exemplo de exercícios físicos, que cuidados ter no cotidiano para viver melhor, sobre o papel da família nesse acompanhamento. “Sem membros da família para acompanhá-lo, pessoas que geralmente tem maior disponibilidade, fica mais complicada a recuperação do doente”, disse Sinema.
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