Dando continuidade ao encontro de regionalização ocorrido mês passado no Patos Water Play, gestores e técnicos de saúde da regional Patos se reuniram nesta terça-feira 25 na 6ª Gerência de Saúde para tratar da formalização, da construção da rede de obstetrícia, urgência e emergência e especialidades na pactuação com o Estado.
Cada município elabora seu projeto, diz que o que dispõe e o que precisa para poder oferecer saúde de melhor qualidade para sua população. Na obstetrícia está prevista adesão à Rede Cegonha, projeto lançado este ano por Dilma Roussef, que visa ampliar assistência à mulher, desde o pré-natal até os dois anos de seu filho.
Segundo a diretora da Maternidade Peregrino Filho, Sílvia Ximenes, o município que fizer a adesão à Rede Cegonha irá receber incentivos financeiros da União para equipar suas salas de parto, capacitar e manter a equipe que fará os partos normais.
“Com os municípios cuidando da realização dos partos normais a Maternidade Peregrino Filho se responsabilizará mais com as gestantes de alto risco, passará a disponibilizará mais leitos e consequentemente poderá dar uma assistência de melhor qualidade a essas parturientes”, explicou Ximenes.
Hoje foi apresentado modelo de um mapa de saúde para que o município possa adotá-lo, adequá-lo à sua realidade, apresentando serviços que pode referenciar para outros, suas propostas para melhorar sua rede de saúde, suas necessidades de equipamentos, profissionais, que precisa para desenvolver educação permanente na localidade, sua estratégia de trabalho nesse processo de capacitação, situação de sua capacidade hospitalar instalada, indicadores de atenção básica e todo um plano de ação municipal da rede de obstetrícia.
Todos os pleitos estão sendo cadastrados junto à Secretaria de Estado da Saúde, através da 6ª Gerência Regional. A parte de obstetrícia se apresenta como grande desafio em todo o país, sendo uma preocupação do Ministério da Saúde. Há muitas deficiências na atenção à mulher que precisam ser corrigidos e a Rede Cegonha tem esse propósito.
Enquanto a Organização Mundial de Saúde preconiza que de cada 100 nascimentos 85% sejam de parto normal, no Brasil o índice é de aproximadamente 60% na rede pública (SUS). Na rede privada o problema é mais preocupante ainda. O índice de nascimento por cesárea chega até 85%, segundo a Agência Nacional de Saúde.
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