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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Cícero faz críticas a Coutinho e a seus ex-aliados


O senador Cícero Lucena (PSDB) iniciou o ano de 2010 reafirmando o seu propósito em disputar o governo do Estado nas eleições deste ano. Em entrevista concedida a uma emissora local de TV, Cícero fez críticas ao comportamento dos seus ex-aliados, a exemplo do suplente de senador, Carlos Dunga, senador Efraim Moraes e do deputado federal, Armando Abílio que apóiam a candidatura do seu adversário político, Ricardo Coutinho (PSB).

Cícero disse não compreender quando Ricardo se mostra como proposta nova tentando ludibriar o eleitor e ao mesmo tempo se alia aos velhos políticos do Estado. "Ele diz que é o novo e quer se juntar com a gente, que ele dizia que era o velho. Oxente! E nós nascemos de novo? Ou ele estava mentindo quando dizia que era o novo?", observou.

O senador disse ainda que quando a campanha começar vai mostrar os contrapontos ao que falava Ricardo Coutinho em relação aos agentes de Saúde, camelôs, concurso público e ao setor de saúde com maternidades fechada, reforma demorada de hospital e transformação do Santa Isabel em ambulatório. ”Isso é ser novo no processo democrático?”, indagou.

Cícero disse que quer a chance de mostrar a sua candidatura ao eleitor e acredita muito que irá para o segundo turno das eleições com os votos de grupos da oposição aliados do PSDB. “É só me darem condições pra isso”, enfatizou. Ele revelou ainda que chegou a ouvir de um prefeito do interior, em recente reunião, de que o erro do grupo foi não ter dito ao ex-governador Cássio Cunha Lima que o candidato do grupo era Cícero Lucena.

Segundo Cícero, talvez a situação da sua candidatura fosse outra até porque quem trabalha no interior são os próprios prefeitos. “Se eu não ganhar, tudo bem, porque o segundo turno é outra coisa. Por que essa antecipação do primeiro turno? Então, vamos acabar com a legislação para que não exista mais segundo turno. Por que tirar esse direito democrático de lutar, de defender suas propostas e compromissos. Hoje eu posso responder que não sou refém de grupo nenhum. Só sou refém da fé que tenho em Deus e da satisfação que eu devo aos eleitores”, avaliou.

Ele espera ainda que o debate com o PSDB e grupos aliados seja aberto por que vai discutir com o Diretório no qual pretende convencer que ele é a melhor alternativa. Sobre o comportamento dos seus aliados, Cícero disse que algo que merece uma reflexão porque não há como cobrar fidelidade partidária na Paraíba se o processo eleitoral continuar do jeito que está.

“Isso ta muito misturado. Quem vai poder cobrar fidelidade. Porque quem defende que o seu partido não tenha candidatura própria pode cobrar fidelidade partidária de alguém? Não! Quem defende apenas o seu interesse pessoal pode cobrar fidelidade partidária de alguém? Então, eu acho que é bom o eleitor prestar atenção no comportamento dessas pessoas. Daí a minha confiança na minha proposta, na minha candidatura”, pontuou.

paraibaonline

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