A
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) faz amanhã, após a deliberação
dos itens da pauta, a sabatina do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB),
indicado por líderes partidários para o cargo de ministro do Tribunal de
Contas da União (TCU). Ele deverá ocupar na corte a vaga de José Jorge,
que se aposentou ao completar 70 anos — idade máxima permitida para a
permanência no serviço público.
Nascido em 1963, em Campina Grande (PB), Vital do Rêgo é, além de
político, advogado e médico. Foi vereador na terra natal (1989-1995),
deputado estadual por três mandatos (1995–2007) e deputado federal
(2007–2011). Nas eleições de 2010, elegeu-se senador com 869.501 votos.
O mandato de senador pela Paraíba, que começou em 2011, encerra-se
em 2019. Se for aprovado pelo Plenário, assumirá no lugar dele no Senado
o primeiro suplente, o empresário Raimundo Lira.
No Senado, chegou à presidência de três CPIs: duas mistas (a do
Cachoeira, encerrada, e da Petrobras, em curso) e a exclusiva de
senadores sobre as irregularidades na petrolífera. É também presidente
da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e relator de
importantes matérias, entre elas o novo Código de Processo Civil.
Jornal do Senado
Emprego vitalício (até os 70 anos), salário de R$ 23,2 mil, ajuda
de custo de R$ 70 mil, apenas nove meses de trabalho ao ano (dois meses
de férias e um de recesso), direito ao ressarcimento integral das
despesas médicas independentemente do valor. Essas são apenas algumas
das vantagens quando se assume uma das nove vagas de ministro do TCU, um
dos cargos mais cobiçados de Brasília.
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