Doce pode ser acrescido de fibras, vitaminas e minerais auxiliando de forma inovadora no tratamento de doenças
Amado  por muitos e alertado por médicos no excesso do consumo, o chocolate  curiosamente virou agora produto de prateleira de farmácia. Criado na  Paraíba, em parceria com um laboratórios de outros estados, o doce  ganhou ares de bom moço já que acrescido de componentes fitoterápicos  pode auxiliar no tratamento de diversas doenças. Aliado ao poder que tem  de proporcionar bem estar a quem consome e ao sabor inconfundível do  doce, quem não suporta tomar comprimidos ou ingerir substâncias amargas  agora têm um bom motivo para se cuidar melhor e sem tanto sofrimento. 
O  doce é usado como base para inserir substâncias que possuem ação  terapêutica no organismo, como as fibras, vitaminas A e do complexo B,  assim como alguns minerais, como o cálcio e o magnésio. Criado para ser  uma fórmula manipulável, o produto também pode ser feito de acordo com  indicação médica servindo para ampliar as possibilidades de uso do doce  em outras doenças e até no tratamento de crianças, que mostram mais  resistência aos tratamentos tradicionais.  
“Já  estamos testando também a inserção de outras substâncias. Todas são  testadas e algumas não passam pelo controle já que alteram o sabor do  doce, a consistência, e a idéia é tornar o ato de tomar o remédio uma  coisa prazerosa”, comenta Elisângela Gomes, proprietária da Farmácia  Roval, responsável pela criação da fórmula.  
A  guloseima nesse formato, que associa prazer e saúde, tem autorização da  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já que possui 24  calorias para cada cinco gramas, não contem açúcares e glúten, além de  ser feito com o leite de soja, o que possibilita os alérgicos a leite  consumirem o doce. O produto conta ainda com 54% de cacau orgânico o que  deixa o sabor do produto nem tão doce nem tão amargo. 
Crianças e dietas-  Lançado no estado entre a comunidade médica no mês de agosto, o  chocolate terapêutico vem atendendo a demanda principalmente de  pacientes que precisam perder peso. Através de dietas aplicadas por  nutricionistas, gastros e ginecologistas o paciente pode suprir a  necessidade do doce consumindo a barrinha. “No chocolate também  inserimos substâncias inibidoras da fome que quando consumido antes das  refeições faz com que a pessoa se sinta saciada com menos”, comenta  Elisângela.  
Outro  filão do novo produto é o publico infantil. Com o atendimento em larga  escala a crianças e adolescentes que possuem sobre peso, o laboratório  já investiga possibilidades de inserir antibióticos no doce. “Nesse caso  em especial estamos seguindo um apelo dos pediatras, mas como se trata  de uma substância que exige um nível maior de controle teremos mais  cautela em adequar a fórmula”, explica a empresária. 
Quanto  ao custo do doce de tratamento a média, para as substâncias mais  simples, fica em torno de R$ 1,00 uma barra de 5g, o que faz do ato do  tratamento além de prazeroso pouco oneroso para o bolso do paciente. Já  para as substâncias mais complexas o preço do chocolate terapêutico  varia de acordo com a posologia receitada.
Desafio-  Atendida pelo projeto de Agentes de Inovação Local, o ALI, desenvolvido  pelo Sebrae, agora a empresa enfrenta o desafio de divulgar o produto  entre os consumidores. Segundo Douglas Xavier, agente local, a Anvisa  não permite a publicidade de medicamentos, mas já estão sendo  desenvolvidas formas estratégicas pára que a população conheça o  chocolate terapêutico.
“A  Agência não autoriza divulgação externa do produto. Através do Sebrae o  plano de ação de marketing sugere a disposição de displays dentro das  lojas, o lançamento de e-mail marketing, além da divulgação boca a boca  entre os clientes”, afirma Douglas.   
 Assessoria Sebrae

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